A dor crônica é uma experiência desagradável, conforme abordado pelos colegas no blogando sobre dor,
ela acompanha os pacientes com enfermidades em estágios finais da vida.
Assim, em cuidados paliativos
devemos perguntar ao paciente o que ele julga ser importante realizar na fase
final de sua vida a fim de trabalhar o controle da dor e demais sintomas para
amenizar o sofrimento.
Os cuidados paliativos
consiste numa assistência que envolve dimensões física e emocional, de modo a
reconhecer a espiritualidade ou religiosidade como fonte para o bem estar e de
qualidade de vida para uma boa morte. Vocês podem ler mais sobre a morte no
blog o que é a morte.
Por isso, na medicina moderna há
uma tendência em estudar temas relacionado a espiritualidade.
Contudo, ainda existem médicos
que não respeitam e nem se atentam para as necessidades espirituais de seus
pacientes.
Em pesquisas na população
geral e em médicos dos Estados Unidos, as crenças e o comportamento religioso
foram estudados. Revelou-se que 95% das pessoas acreditam em Deus, 77%
acreditam que os médicos devem considerar as suas crenças espirituais, 73% acreditam
que devem compartilhar as suas crenças religiosas com o profissional médico e
66% demonstram interesse de que o médico pergunte sobre sua espiritualidade. No
entanto, apenas 10% a 20% relataram que os médicos discutiram a espiritualidade
com elas (Larson e Koenig, 2000; Anaya, 2002; Cowan et
al., 2003).
Dessa forma, existem estudos sobre
a relação da espiritualidade relacionado a saúde mental, no qual revelam que
praticantes de atividades religiosas tendem a serem mais saudáveis.
Mas será que a religião não pode
prejudicar o paciente?
De fato
isso pode ocorrer, como? Quando o paciente que tiver pensamentos negativos ou
de culpa, pensar que sua situação se trata de um castigo divino, isso o deixa
com baixa auto estima.
Assim sendo, cuidados
paliativos está interligado à religiosidade e espiritualidade, no qual a equipe
multidisciplinar desempenhará um trabalho específico com o paciente amenizando
os sintomas de dor e transmitindo a tranquilidade e aceitação para uma morte
digna.
PERES, Mario F. P. Revisão da Literatura: A importância da integração da espiritualidade e da
religiosidade no manejo da dor e dos cuidados paliativos. Rev. Psiq. Clín. 34, supl 1; 82-87, 2007.
Leila G.C. Latta
Parabéns pelo texto, que aborda a importância da crença, e consegue tratar de forma leve(fugindo do clichê ciência e fé) a religiosidade associada a saúde como fonte de bem-estar e consequentemente saúde e qualidade de vida.
ResponderExcluirParabéns! Excelente texto.
ResponderExcluirParabéns! Excelente texto.
ResponderExcluir